História e Arqueologia

Frascos sugerem complexos bálsamos para mumificação

Frascos contendo os órgãos de uma antiga nobre egípcia, Senetnay, revelaram vestígios de um elaborado bálsamo de mumificação de cerca de 3.500 anos atrás, apontando para práticas excepcionais da época. Seus restos mortais foram descobertos em um enterro incomum no Vale dos Reis, sugerindo sua proximidade com o faraó Amenhotep II.

Análises químicas dos frascos que guardavam seus órgãos revelaram uma mistura complexa de substâncias, um dos bálsamos mais ricos da época. Envolvendo óleos, gorduras, ceras, resinas de árvores e, de forma inédita, seiva de lariços do Mediterrâneo, esses ingredientes sugerem origens diversas, possivelmente até do Sudeste Asiático, indicando rotas comerciais mais amplas do Egito, até então não tão reconhecidas.

A riqueza e diversidade dos ingredientes ressaltam o cuidado extremo na preservação de Senetnay, reforçando sua importância na corte do faraó. Essa descoberta revela não apenas as práticas de mumificação sofisticadas, mas também implica a existência de rotas comerciais de longo alcance mais antigas do que se pensava na civilização egípcia.

Com informações de Science News